conheça a história do Colégio INA em João Pessoa
Durante o dia, uma pequena escola de bairro. À noite, a casa da família do empreendedor Joseli Santos. Foi assim que teve início, no ano de 1999, a história do Colégio INA, que hoje, 25 anos depois, conta com 1.393 alunos em João Pessoa, oferecendo vagas da educação infantil ao pré-vestibular. Atendida pelo Sebrae/PB, a empresa já realizou quatro consultorias com a instituição e agora se prepara para novos planos de expansão em sua história.
Ao relembrar o começo dessa jornada, Joseli Santos contou que a ideia surgiu após a escola em que sua esposa trabalhava como professora encerrar as atividades. “Tivemos a ideia de abrir uma escolinha para nós, mas naquele momento a gente não tinha onde colocar. Então, o que fizemos: compramos umas cadeiras e mesas e colocamos dentro da nossa própria casa. Essa casa tinha uma sala, um quarto e uma cozinha. Durante o dia, a sala e o quarto se transformavam em sala de aula e a noite era o nosso lar. Nesse primeiro ano, conseguimos matricular 18 alunos”, relembra o empreendedor.
Após o início, a escola foi ampliando seu número de alunos, mas ainda dividindo espaço com a casa e a rotina da família. “No segundo ano, nós já fomos para 45 alunos. No terceiro, já eram 70. E um fato que chamou, e ainda me chama muita atenção até hoje, era que meus dois filhos eram pequenos, na época com três e seis anos, e eles tinham que acordar cedo, porque o quarto se transformava em sala de aula. Eles choravam muito, principalmente em época de inverno, mas precisavam sair para dar lugar a sala de aula. Eles cresceram assim e hoje trabalham os dois conosco”, lembrou Joseli.
Ainda conforme o empreendedor, com o passar dos anos a escola continuou crescendo, em número de alunos e estrutura, até que em 2012 eles participaram do programa Agentes Locais de Inovação (ALI), desenvolvido pelo Sebrae. “Através desse programa, a consultora nos orientou muitas coisas boas, que nós não sabíamos, e daí melhoramos a questão de placas, sinalização e outras melhorias. Começamos a mostrar mais a nossa escola para a comunidade e com esse trabalho começamos a crescer ainda mais”, afirmou o empresário.
Em 2020, a pandemia interrompeu esse ritmo de crescimento e impactou profundamente a empresa, que conseguiu se reerguer e construir uma nova sede. “Quase que a gente quebra. A pandemia atrapalhou nossos projetos, mas seguimos em frente. Professores que mal faziam foto tiveram que dar aula ao vivo, não tínhamos suporte para colocar o celular na sala de aula, então a gente amarrava em um cabo de vassoura com fita crepe. E funcionou. Passamos pela pandemia, saindo bem mais fortes. Em 2021, colocamos 430 alunos dentro da escola e aí veio a ideia de construir uma sede própria maior, em 2022, no padrão de colégio. Hoje, nossa escola conta com 4.500m2, 30 salas de aula e em 2024 já batemos a marca de 1.393 alunos”, comemora Joseli Santos.
E os sonhos não param por aí. Com planos de abrir uma nova unidade do Colégio INA nos próximos anos, o empreendedor destaca a importância do Sebrae na história da empresa. “A nossa intenção é crescer e trabalhar mais a nossa marca, sempre orientados pelo Sebrae. As consultorias foram fundamentais em nossa empresa desde o início e agora vamos para a quinta delas. Tudo que nós vamos fazer aqui é bem planejado porque a gente pega o Sebrae como orientador, ele nos dá o direcionamento e nós avançamos”, explicou o empresário.
Planejamento e orientação – Ao destacar a trajetória bem-sucedida do Colégio INA, o analista técnico do Sebrae/PB, Alexsandro Teixeira, pontuou a importância do crescimento planejado para a consolidação de um negócio no mercado.
“O Colégio INA é uma referência em João Pessoa, pois tem todo um trabalho e uma preocupação de estar antenado com a tecnologia e com as inovações que estão ocorrendo no mundo. E então, o Sebrae dá esse suporte para a empresa, não só através das consultorias, mas trazendo também todo um arcabouço de soluções que a instituição disponibiliza hoje para os empresários, de modo a fazer com que a empresa cresça sólida e com os pés no chão”, afirmou o analista.